Coenzima Q10 e DHEA



Mas afinal, o que é a coenzima Q10 ? Também conhecida como ubiquinona, é uma substância natural presente em quase todas as células do organismo. Concentra-se nas mitocôndrias e desempenha importante papel na produção de ATP (trifosfato de adenosina). O ATP armazena energia e é responsável por diversos processos biológicos no nosso organismo. Para que o ATP seja produzido é necessária  a atuação da coenzima Q10.
Essa substância diminui com a idade. Os óvulos, como células que são, se ressentem da falta dessa substância que interfere diretamente na produção de ATP e na capacidade de implantação dos embriões. 
Infelizmente eu só descobri isso depois de duas fiv's negativas. Se eu soubesse de tantas coisas antes, talvez o desfecho tivesse sido outro. Mas, o "se" não existe e o que temos é a realidade. Portanto, louca, cheia de esperança, inocente ou boba, eu ainda continuo acreditando numa gravidez natural, porém com a ajuda desses suplementos e de alguns medicamentos que estou tomando.
Bom, mas voltando a falar da nossa amiga coenzima Q10, ela é essencial no processo de produção de energia dentro das células. Depois dos quarenta, a queda dessa substância é abrupta e muitos estudos apontam que a suplementação melhora sobremaneira a capacidade do embrião de se fixar no endométrio aumentando as chances de gravidez. Aquele, por sua vez, deve estar espesso, como um ninho bem aconchegante para o embrião. Já falamos sobre isso no tópico pentoxifilina .
Conversei com minha ginecologista sobre a suplementação com essas substâncias e ela disse para ficar tranquila, que posso utilizar sem nenhum problema. Então, meninas, conversem também com os médicos de vocês. Além dos efeitos altamente positivos sobre o organismo eu posso falar por mim dos efeitos psicológicos. Depois que passei a tomar tudo isso, eu passei a me sentir mais confiante como se meu corpo tivesse finalmente se ajustado para poder ser mãe !

DHEA 

A desidroepiandrosterona , deidroepiandrosterona , prasterona (ou DHEA, do inglês dehydroepiandrosterone) é um hormônio esteróide produzido a partir do colesterol pelas glândulas adrenais (ou suprarrenais), gônadas, tecido adiposo, cérebro e pele (por um mecanismo autócrino).

A DHEA é o precursor da androstenediona - este, por sua vez precursor da testosterona e dos estrógenos estrona e estradiol, aos quais a DHEA é quimicamente similar. É convertida em andrógeno (hormônio masculino) ou estrógeno (hormônio feminino) dependendo do sexo da pessoa, idade e outros fatores individuais. A DHEA é o esteróide precursor quase direto da testosterona e do estradiol, mas ela própria possui fraca ação androgênica. Embora 50% dos hormônios masculinos e 70 % dos hormônios femininos sejam derivados da DHEA, ela não é o mais importante precursor da testosterona e do estradiol. Em maior quantidade, os principais precursores da testosterona são a pregnenolona, progesterona e hidroxiprogesterona.

Ao longo da vida, a produção de cortisol pela suprarrenal aumenta e, inversamente, a DHEA, a melatonina e o hormônio do crescimento (GH) declinam. Nos primeiros cinco anos de vida as adrenais produzem bem pouca DHEA. Por volta dos 6 ou 7 anos, há uma elevação dos níveis deste hormônio. Sua produção alcança o máximo no início da vida adulta (em torno dos vinte anos) e declina com a idade tanto em homens quanto mulheres. Aos 20 anos, é o hormônio mais abundante no sangue em circulação no corpo humano. Entre os 30 e os 40 anos de idade, ocorre um declínio nos níveis de DHEA. Aos 40 anos, o organismo produz metade da DHEA que produzia antes. Aos 65 anos, a produção cai para 10 a 20% da quantidade considerada ideal. Por volta dos 70 anos, o indivíduo terá apenas 25% (ou menos) da quantidade que tinha aos 20 anos e, aos 80, menos de 5% deste nível. (Fonte: Wikipédia)
O DHEA é essencial para a fabricação do hormônio estrógeno da mulher e é vendido como suplemento alimentar com o objetivo de combater o envelhecimento e melhorar a sensação de bem-estar. A falta reduz o desejo sexual, a massa muscular e as ações do sistema imunológico. Durante o período reprodutivo da mulher, sua concentração no organismo é mais alta. Quando esse hormônio apresenta concentrações abaixo do normal, reflete em outros hormônios femininos que também estarão em concentração menor, prejudicando a reprodução. Diversos trabalhos científicos têm demonstrado sua ação positiva em mulheres mais velhas com dificuldade em engravidar ou com falência ovariana precoce. Nestes casos o hormônio FSH está acima do limite ideal (maior do que 10) o que significa que o ovário não produz mais óvulos de boa qualidade. A ingestão do hormônio DHEA por via oral em um período não inferior a dois meses tem demonstrado aumentar as chances de gravidez.
(Fonte: http://www.dietadafertilidade.com.br/o-envelhecimento-ovariano.html)






 

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